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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Quem dança seus males espanta...

Quem dança seus males espanta...




Você compadre e comadre que gosta de dançar qualquer tipo de dança, qualquer tipo de ritmo, poderá entender o que estou falando. Dançar nos liberta de todas as amarras físicas e mentais, se a dança não fosse importante não haveria a tão famosa dança do acasalamento.
Está triste, deprimido, chateado, desgostoso da vida? Pois dance, porque quem dança seus males espanta. O surgimento da dança se deu na Pré-história e até hoje vive em nós em forma de diversos e inúmeros tipos de movimentos, de corpos solitários, corpos entrelaçados, corpos criativos, braços e cabeças malucas por um balanço. Tem dança no balé, tem dança no rock, ahhh o bate cabeça, ahhh o mosh, quem não se rende? Isso é sentir a canção, ouvindo e se movimentando aos solos de guitarra e baixos marcados e contados e malucos, e alucinantes.
Tem coisa melhor nesta vida que você ouvir sua canção favorita, independente do ritmo, se a música é boa, nossa, meu irmão, dá vontade de fazer birra igual criança, de gritar, se jogar no chão, se estrebuchar, quem nunca? Mesmo de brincadeira.
Há dança para todos os gostos e corpos, há passos para corpos longilíneos, cheios, altos, magros, a dança não discrimina, a dança dança. Lá não há preconceito. Há dança em grupo para aqueles que possuem a arte do relacionamento interpessoal, há dança solitária, com foco num só dançante, que é aquele cara que não curte trabalhar em grupo, ou que quer dançar sozinho mesmo, na dança sim há diversidade e democracia.
- Ele faz vários passos, mas tudo fora do ritmo...
- Que nada comadre, isso tudo é uma besteira. Cada corpo se mexe como lhe convém...
Tem melhor coisa nesta vida do que dançar com um parceiro que domina a arte do balançar-se? É possível encontrar o céu no embalo de alguém que sabe se embalar.
Você que domina desta arte, não forme as famosas panelinhas, lembre- se que para chegar onde está, você precisou começar, e precisou que alguém te desse a oportunidade de lapidar e de tentar dançar. Você que não domina e quer dominar, se jogue, pode ser que ouça alguns nãos só porque você não sabe dançar, relaxa, outros nãos virão e você já saberá como lidar com eles, eu estou falando é de dançar com par, se ninguém topar, dance sozinho, mas sempre alguém vai querer dançar contigo. Para tudo nesta vida tem uma primeira vez. E sempre vai ter alguém que vai preferir só o seu balanço e não de outro piá ou guria... o mundo é para todos mesmo.
Na dança há química, como nas grandes e pequenas paixões. A dança encaixa perna com perna, passo com passo e também traça descompassos. Todo ser humano tem sua tampa de panela para encaixar na dança, na vida não, mas na dança sim, melhor que ter uma tampa da panela na vida, é ter a alça da panela, pois assim não queima as mãos, ohhh frase boba esta da tampa da minha panela, isso é uma patifaria inventada, há um rei que não encaixa perna com aquela rainha e há o vice-versa, porque o acasalamento existe mesmo na dança, e há par para todos.
Tem coisa melhor que dançar um forró? “Pois é lá que a gente se encontra, eu e meu amor, quando estou triste e para baixo é para lá que eu vou, o forró é minha vida, é lá que me sinto bem, tem tanta gente querida que lugar melhor não tem”...(Canção: Vida boa danada- Trio Dona Zefa)
No forró as pernas se encontram como se fossem ímãs, a química acontece e a energia é positiva, as músicas nos fazem embalar sem querer. O forró faz a cabeça.
E o Rockabilly? Ahhh o Rockabilly, os passos são descompromissados, os parceiros descontraídos, e ninguém fica encabulado, lá dá para voltar no túnel do tempo com nosso vestido de poá e fazer a saia rodar vendo o mundo girar. Se não tiver ninguém para dançar, pegue o contra baixo acústico para te acompanhar.
O forró é meu amante e o rockabilly é meu marido, mas nunca ninguém engana ninguém....
Isso é ser feliz, ter consciência tranquila.

A dança nos faz flutuar, esquecer de nossos problemas, nos possibilita sairmos do nosso corpo, viajarmos naquela canção, ela nos possibilita o que quisermos. Podemos pensar na vida no momento da dança, nos embalarmos nas lembranças. Podemos não pensar em nada e só se jogar e se entregar, na essência da canção, dá até para curar depressão e desilusão irmão. Ahhh a dança. Quando dançamos as notas musicais são só nossas, e nossa alma se encanta e sorri.

sorri, sou rei...(Canção: Sorri sou rei- Natiruts)

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