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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O poder da intensidade!

Intensidade...

Compadre e comadre, vamos refletir sobre algo interessante. Quão intenso você é em sua vida, carreira, relações, existir?
Você já parou para pensar em como as relações interpessoais estão líquidas? Por que isso acontece?
Por que nós, seres humanos racionais e evoluídos trocamos uma conversa cara a cara, olho no olho, saliva, saliva, para ficar olhando para uma tela esperando o sinal azulzinho de mensagem lida?
Mas comadre, não seja uma tri bicha sem futuro, a melhor coisa que aconteceu foi a evolução tecnológica dos “smarts phones”.
Sim, eu sei, eu acho que foi uma mão na rodinha dos nossos patins, mas isso precisa ter limite, isso precisa ter respeito, nós não somos robôs, e nós precisamos de contato humano, isso não dá para negar.
Por que para algumas pessoas a vida é um eterno abrir mão e para outras isso não faz o menor sentido? Você é do qual tipo? Que abre mão ou que te dão a mão e você pede o braço?
A vida é de fato um eterno abrir mão, porque a partir do momento que escolhemos o A, o B automaticamente foi excluído, rejeitado, magoado, e foi ignorado mesmo a gente sabendo que o B existe e que ele contrasta o A, que gostaria de ser escolhido e se sentir especial também. Já dizia meu pai, mais vale um gosto que um tostão no bolso. Mas há aquele querido que acha injusto escolher, então fica com o A, o B, enganando ambos e a si mesmo, é uma realidade triste, mas o mundo está cada dia mais assim, recheado de compadres e comadres que não querem assumir as consequências das escolhas, porque os valores de certo e errado estão cada vez mais obsoletos, anseio tristemente viver num mundo onde tudo é permitido mesmo quando nem tudo lhe convém e me convém. Espero do mais íntimo do meu ser e coração, que isso nunca aconteça, que os valores primordiais nunca se percam.
Mas por que temos tanta dificuldade de escolher e de abrir mão?
Por que sempre queremos ir pelo caminho mais curto?

Por que vivemos com medo de sofrer, de flutuar, e de tirar os pés do chão? Por que sempre optamos em estarmos rodeados de pessoas, mas voltamos para casa sozinhos?



Hoje vivemos na era dos aplicativos, pois com ele podemos pular a etapa da conversa, e irmos direto ao que interessa. Mas por que ninguém quer conversar, ninguém quer desvendar o outro em sua mais íntima profundidade?
Em que ponto estamos chegando? Por que é tão difícil respeitar o limite do outro. Será que somos perfeitos?
Não, sabemos que não somos. Então por que desistimos do outro na primeira dificuldade? Por que rasgamos o nosso companheiro e o jogamos no nosso cesto de lixo na primeira oportunidade que temos.
Por que as pessoas estão vivendo de forma tão egoísta e banal?
Será que isso tudo é um mecanismo de defesa para não sofrer, ou é covardia mascarada?
Por que muitos de nós sentem como se estivessem sobrando na vida de outrem, porque temos que nos contentar com um momento feliz sem poder pedir bis?
Talvez porque nunca falta quem nos sobra.


Onde foi morar o compadre compromisso, o compadre bagual de fibra, que cumpre o que diz?
Cadê nosso bom senso com nós mesmos e com as pessoas que nos relacionamos, cadê a empatia, o amor, a compaixão e a sensibilidade, até que ponto somos tão evoluídos assim se nos transformamos em robôs?
Será que o para sempre morreu, ou alguém comeu?
Será que nossa geração morrerá velha, banguela e solitária?
O que será de nossas vidas?
Será que vivemos num eterno abrir mão?
Tem coisa melhor que viver as coisas no seu mais amplo sentido, desvendar e experimentar tudo que é necessário e possível até chegar naquela raspinha da panela que todo mundo adora? Tem coisa mais maravilhosa do que um frio na barriga de um reencontro, de um beijo apaixonado, de um abraço daquele amigo ou ente querido que não vemos faz tempo? Por que estamos abrindo mão das coisas essenciais? Por que estão se transformando em invisíveis e estão deixando de existir? Por que estamos retrocedendo e estamos nos preocupando com coisas que não são tão importantes?
“Até onde vai a liberdade? Onde está traçada esta linha?
 A fronteira da sua vontade, termina onde começa a minha”.
“e...enquanto a vida vai e vem, você procura achar alguém , que um dia possa te dizer: quero ficar só com você”.

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