Olá meus
queridos, vou compartilhar com vocês, compadres e comadres, uma bela
experiência que eu vivenciei na sexta-feira da semana que passou. Tive o prazer
de ir assistir à peça do melhor livro de todos os tempos: O monge e o
executivo. Seria um pouco injusto eu dizer que este é o melhor livro que existe,
porque eu não li todos os livros do planeta. Porém, dos que eu li eu tenho
certeza, que tanto o livro 1 quanto o 2, são livros riquíssimos, e acredito que
eles são como manuais de vida, se todas as pessoas lessem e colocassem em prática
um terço das lições que o livro prega, teríamos um mundo mais Justo, mais
empático, e mais solidário. O livro para mim foi uma lição de vida, de autoconhecimento,
de respeito, empatia e etc, se eu soubesse que aprenderia tanto apenas lendo, teria
feito muito antes.
Ao ler o
título do livro muitas pessoas pensam que se trata de liderança apenas na questão
empresarial, ou corporativa, mas não, a liderança que mostra o livro, é a liderança da
nossa própria vida, e de nossas relações. Pois quando estamos
capacitados a liderarmos as mesmas, somos aptos a lidar com qualidade de todos os outros setores de nossa vida.
Quando eu
soube que teria uma peça baseada em todo este manual de vida, eu realmente
fiquei curiosa, porque o livro gera muita introspecção, achava que seria um
desafio enorme transformá-lo em peça de teatro, fui conferir, e descobri que
fiz uma excelente escolha, saí de lá me sentindo renovada, uma pessoa mais
leve, melhor, e com mais fé na humanidade.
Fiquei surpresa,
feliz, e emocionada com a escolha dos atores, por eles terem
aceitado o desafio, pois sim, fazer esta peça, mesmo para um ator muito
experiente, seria sim um desafio, já que o livro causa muita reflexão. Eles teriam
que fazer de uma forma para prender a atenção do público sem que o assunto ficasse
maçante, pesado e chato, pois refletir cansa, e muitas pessoas desistem do
autoconhecimento porque é um trabalho árduo, que representa um poço sem fundo, quanto mais cavamos em busca do tesouro dentro de
nós mesmos, mais descobrimos que não cavamos nada, e que talvez nunca encontraremos
o tesouro, porque a busca de nós mesmos não tem fim, porque a vida vai muito
além do nosso corpo como matéria, da nossa cabeça, e da nossa alma. Porém é
árduo perceber para muitos, que a nossa felicidade ou o contrário dela varia
muito de acordo com as nossas relações interpessoais.
O que eu
gostaria de dizer neste texto, é que eu fico muito feliz de saber que têm
pessoas escrevendo para nos ajudar nesta busca incessante por nós mesmos, no
caso o autor do livro, James Hunter, saudoso, James Hunter. Que nos ajuda a
sermos pessoas melhores em nossas relações, conosco e com nossos queridos
irmãos, aqueles que amamos e aqueles que nos esforçamos para amar, nas nossas e
vossas limitações. E fico mais contente ainda, de saber que tem diretores como o
diretor da peça, que suou a camisa para fazer um plano acontecer e sair do papel,
acredito que tenha sido um desafio, e aos atores que fizeram o magnífico trabalho de dar vida ao projeto. Percebi em toda a peça, que eles abraçaram a
camisa, dava para sentir a energia e a paixão no que estavam fazendo, eu não
consigo imaginar os personagens do livro diferentes daqueles rostos que eu prestigiei
no teatro, pessoas ricas de sensibilidade, eu me arrepiei em diversos momentos
porque senti toda a energia transferida por aqueles atores fabulosos que
estavam ali fazendo apenas seu trabalho, para alguns espectadores, mas para mim
não, eles destilavam emoção, alegria, e sim, acredito que eles estavam vivendo
ao apresentar o espetáculo a busca pelo autoconhecimento que todos nós
buscamos.
No final da
peça, um dos atores interagiu com o público, falou belas palavras de fomento a
paz, respeito pelo próximo, falou da importância do sorriso, que o mesmo
contagia. E falou algo que me chamou muito a atenção. Que quando as pessoas
brigam elas têm a tendência em aumentar o tom de voz porque ao gritarem os
corações vão se distanciando, e para chamá-los de volta as pessoas gritam. E que
quando estamos amando, falamos bem baixinho porque nosso coração está perto do
coração do outro. Achei muito linda esta mensagem, porque eu sempre achei que
quando as pessoas brigam e gritam, mesmo que tenham razão, elas a perdem, pelo
fato de começarem a gritar, mas percebi que elas gritam mesmo, porque querem que
o coração retorne ao seu devido lugar, ou seja, dentro de nós, como o ator mencionou,
achei esta reflexão muito pertinente.
Gostaria de
convidar, você caro leitor, para prestigiar a peça, eu terei a felicidade de
assistir mais uma vez, porque acredito que a peça assim como livro é o manual de cabeceira, toda vez que
abrimos o livro tem algo novo a ser desvendado, algo que passou desapercebido,
e a peça também, se ela for apresentada uma, duas, três vezes, é imprescindível
estar lá para acompanhar e fomentar o trabalho de pessoas tão sensíveis, que
tiram seu tempo para passar uma mensagem de paz, respeito e alegria para um
mundo tão insensível.
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