Meus
queridos hoje eu vou falar de um país, tri jolie, tri chic, a nossa amiga, rica,
linda, fina e poderosa, França.
Ahh, mas a
comadre está escrevendo este texto só para se achar a última coca cola do
deserto porque viajou para Europa, não basta viajar, tem que contar para todo
mundo, sua comadre metida a besta.
Não é nada
disso compadres, eu não ligo para essas coisas não, eu sou como aqueles que viajam
em silêncio, e que só os mais próximos notarão a ausência, ou saberão depois
que eu já voltei, é que a França merece este texto, porque é um belo país.
Vou contar
um pouco da minha experiência passando pelas ruas das cidades que conheci. O
que eu mais gostei nesta viagem de 17 dias felizes, foi que eu pude ver
claramente o contraste, coisa que me atrai e muito, em breve entenderão porquê.
A primeira
cidade que eu pisei foi, Paris, bah, falar enche a boca d’água, é a mesma coisa
de você falar de uma comida deliciosa quando está faminto, para entender um
pouco a sensação. Primeiro porque a cidade é linda, é rica demais, se você
imagina o que é ostentação, você vai chegar lá e vai entender que sua visão de
riqueza e de chiqueza era obsoleta, a paisagem, os parques, as construções,
tudo é muito rico, a torre, os passeios turísticos, as ruas glamorosas, tudo é
fabuloso e fantástico.
Quando
pegamos o ônibus turístico tocou uma música que nunca mais saiu da minha
cabeça.
Je
m'baladais sur l'avenue,
Le coeur ouvert Ã? l'inconnu,
J'avais envie de dire "bonjour"
à n'importe qui.
N'importe qui -
Et ce fut toi -
Je t'ai dit
N'importe quoi,
Il suffisait de te parler pour t'apprivoiser.
Refrain:
Aux Champs-Elysees,
Aux Champs-Elysees,
Au soleil, sous la pluie,
A midi ou Ã? minuit -
Il why a tout ce que vous voulez aux Champs-Elysees.
Tu m'as dit: "J'ai
rendez-vous
Dans un sous-sol avec des fous
Qui vivent la guitare Ã? la main
do soir au matin".
Alors je t'ai accompagnee,
On a chante,
On a danse,
Et l'on n'a mÃ?me pas pense Ã? s'embrasser.
refrain.
Hier soir deux inconnus,
Et ce matin, sur l'avenue -
Deux amoureux, tout etourdis
Par la longue nuit.
Et de l'Etoile Ã? la Concorde,
Un orchestre Ã? mille cordes,
Tous les oiseaux do point do jour
Chantent l'amour
Confira no
link: https://www.youtube.com/watch?v=d9V-zUlrhEE
As comidas,
os vinhos, barbaridade, os queridos amigos franceses têm um queijo e um vinho
para cada dia do ano, eu arriscaria dizer que têm mais que isso ainda. Se você
gosta de queijo e de vinho, bah, você vai amar ir para lá. E o pão? Vixiii, é
um pão mais delicioso que o outro, os doces, não fique triste, você vai voltar
com uns quilos a mais, porque os doces são incrivelmente deliciosos, acho que
não comi nada na França que era ruim.
E os amigos franceses?
Os homens
são lindíssimos, e até o garçom do barzinho é um pão.
As mulheres,
nossa, fiquei chocada, não sei se é por conta da qualidade de vida, mas
mulheres de 70 anos aparentam ter 55, elas respiram chiqueza, tem uma postura,
que jesus me abane.
O povo
europeu no geral fuma muito também, fiquei tentando entender as razões, mas não
entendi, nem compreendi.
Depois do
vislumbre da bela Paris, galeria Lafayette , eu parecia o chaves vendo aquela
imensidão de lustres e perfumes, museu do Louvre e seus vidros estonteantes,
Moulin Rouge, você lembra na hora dos filmes clássicos e alternativos de lá, se
eu tivesse uma bicicleta eu juro que eu ia reproduzir a cena da Amelie andando
pelas ruas do bairro, catedral de Notre Dame, ual, a igreja por fora era cheia
de diabinhos, porque quando ela foi construída eles a projetaram assim, porque acreditavam
que os monstrinhos espantavam os demônios, a Champs-Elysees, nossa, eu achava
que a Oscar freire paulista era chique, você vai achar a Oscar freire mendiga
se você for nesta rua, até porque passar pela Oscar freire nesta crise, cheia
de placas de aluga-se, misericórdia irmãos. O metrô, o transporte público no
geral, tudo funcionava lindamente, mas o metrô era bem antigo, então eu
consegui entender a diferença de primeiro e segundo mundo que eu aprendi na
escola, arrisco dizer que parecia outro planeta. Depois fomos para uma cidade
chamada, Aix en Provence, cidade muito cute cute, tinha carrosséis pelo centro,
só tinha crianças, mas eu queria subir nos cavalinhos, mas me contive,
chafariz, queria entrar no chafariz, tenho certeza que se a comadre estivesse
comigo, íamos pagar este mico juntas.
Ai que eu
falo sobre contraste, Paris é ostentação, as cidades menores destilavam a
beleza da simplicidade, em Paris, a caixa do mercado falava inglês, nas cidades
menores nem todos.
Povo, leiam
com atenção o que eu vou dizer, eu fiquei apaixonada nível hard da estrela por
um mercado que chamava Monoprix, juro, mulher, você que levou uma baita solada
de botina de seu ex morsa, pé na bunda da galáxia, a cura está no Monoprix, os
mercados franceses curam qualquer desilusão, qualquer dor de coração. Lá você
vai encontrar perfumes fabulosos franceses, já que todos sabem que franceses
são peritos em produzir bons perfumes, acredite, são perfumes maravilhosos que
duram muito na pele e você vai pagar 8/10 euros, porque uma coisa eu tenho
certeza, qualquer marca desconhecida na Europa presta, não é igual no brasil
que você paga menos e se ferra, as bolachas com escadinhas de chocolates, os
chocolates, eles não sabem fazer coisas meia boca, pode crer.
Chocada até
hoje.
A viagem foi
muito interessante porque alugamos um carro em uma das cidades, e fizemos os
passeios de cidade em cidade de carro, então pudemos apreciar a paisagem
deslumbrante. Em uma das estradas que era super estreita e só passava um carro,
parecia que eu estava numa montanha russa rumo ao paraíso, cruzamos por
penhascos e rios cristalinos, paradisíacos, girassóis, fiquei de boca aberta
com os campos cobertos por eles, quando passávamos de manhã eles estavam numa
posição, no fim da tarde estavam diferentes, natureza fabulosa, conhecemos
cidades de pedras com comidas caseiras incríveis, com direito a bichanos ao
redor da mesa pedindo uma boquinha. Em uma das cidades medievais que conhecemos
e no hotel que nos hospedamos toda a arquitetura do lugar era medieval, e a
cidade tinha meia dúzia de gatos pingados de moradores, as camas, os criados
mudos e banheiros eram mesmo medievais, as camas tinham até mosquiteiros,
fiquei paralisada, parecia que eu estava num filme de época, e o melhor estava
por vir, na janta tivemos que vestir as roupas medievais, e fomos servidos por
uma mulher que era dona do hotel que estava caracterizada também, eu tenho
certeza que aquilo foi um sonho, eu estava mesmo naquela época, a comida foi
incrível. E finalizei minha noite tomando um banho demorado de banheira, e é
claro que eu sonhei com os anjos.
Cada
restaurante que eu ia eu experimentava um queijo diferente, compadre, se você
gosta de queijo, estas cidades seriam facilmente seu paraíso.
Conhecemos
cemitérios que alguns soldados da guerra foram enterrados, fizemos oração com
direito a luzes de velas nas igrejas, meu povo, foi uma experiência
indescritível.
Outra coisa
que me deixou embasbacada foi a praia de Nice.
Esta praia
não tem areia, ela tem pedra, e não são pedras de qualquer tipo, são
praticamente pedras filosofais, de vários formatos e cores, voltei para minha
casa com um quilo a mais de bagagem, porque eu queria trazer aquelas pedras
para minha casa, chocante, natureza perfeita. Meu banho de mar nunca mais foi o
mesmo depois daquele vislumbre, nada como correr na orla de uma praia de pedra,
nunca tinha visto isso na minha vida.
Nice, Paris,
Toulouse, Saint Paul de vence, Saint Gaudens, ahhh o bazar de Saint Gaudens, de
arrepiar, franceses não sabem fazer coisas pouco boas, isso não existe, GORGES DU
VERDON, VAR – ALPES DE HAUTE-PROVENCE, la Couvertoraide, Cordes sur ciel diner
clothes. Estas foram algumas das cidades que pisamos, passeamos de pedalinho
num lago de água doce que parecia de mentira, cidadãos, é difícil mensurar toda
a sensação desta viagem.
O povo que eu conheci, queridos franceses, conheci gente de
vários tipos, mas as que eu conheci com mais profundidade vou guardar para
sempre a memória, porque franceses são franceses meu povo, costumo dizer que
nunca voltamos os mesmos depois de uma bela viagem como essa.
E sou eternamente grata a todos que
proporcionaram e participaram dela, e quem venham mais.
Viagem com
alguém que te diga: ô ma cherrie, vamos dar uma volta porraí, tu és formosa,
Merci, de
rien!




































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